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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Olá galera de Enfermagem - Disciplina Ética, cidadania e responsabilidade social
Mais um texto para análise.

     ESTUDO DE CASO

Um gestor temperamental...

Autor(a): Sonia Jordão*
Imagine que uma empresa contrate um novo gestor na área comercial com a expectativa de que as vendas aumentem. No início do trabalho, até parece que isso vai acontecer, mas, com o passar do tempo, os resultados alcançados ficam cada dia mais distantes das metas. Mesmo o gestor sendo um profissional com um excelente currículo, comprometido, trabalhador e responsável, infelizmente, tudo isso não é suficiente: é preciso atingir as metas.

Mas por que será que o gestor, ainda que bem qualificado, não conseguiu atingir as metas? Ele não sabe. E quando é demitido tem uma sensação terrível, mas mesmo assim tenta não se sentir um fracassado. Acredita que bons profissionais não ficam desempregados e é consciente de seu valor e de seu potencial. Por isso, prepara-se para procurar um novo emprego. Atualiza seu currículo, envia para diversas empresas e o cadastra em alguns sites.

Quando é chamado para alguma entrevista busca conhecer a empresa para se sentir mais preparado. Pensa que não ter conseguido bons resultados não é motivo para desanimar. Porém, está consciente que se não der certo dessa vez, sua carreira correrá sérios riscos.

Consegue uma vaga na área comercial e, após alguns meses, aumenta as vendas significativamente. Procura defender os interesses da Empresa onde trabalha, para que tenha lucratividade, mas também consegue defender os interesses dos clientes junto a Empresa. É muito bom negociador e tem a empatia como ponto forte de suas características. 

Depois de um tempo na empresa, recebe uma reclamação de seu principal cliente. Verifica o que aconteceu e descobre que a reclamação procede: o setor de produção cometeu um erro. Resolve ir até a produção para informar o que havia ocorrido e preparar o pessoal para que corrijam o problema. Chama algumas pessoas da equipe de produção para discutirem a melhor solução e, à medida que explica o que aconteceu, aumenta seu nervosismo. Não consegue entender como cometeram aquele erro, e justamente com seu principal cliente. Sem conseguir dominar seus sentimentos, quando menos se espera grita com o funcionário que ele acredita ter cometido o erro. Depois de dizer tudo que acha ser importante, acalma-se um pouco e volta para suas atividades.

Quando explode, o gestor temperamental acredita que está com a razão e não percebe que sua forma de falar magoa as pessoas. Em alguns casos, ele briga com pessoas que são peça-chave na Empresa, funcionários daqueles que são difíceis encontrar outro com tamanha competência. Um daqueles que é preciso fazer de tudo para não perdê-lo.

O pior da atitude do gestor é que, quando o funcionário comete algum erro, ele chama a atenção do profissional na frente de seus colegas e de uma forma que nem lhe permite se justificar. Aí, por medo de errar e ser chamado a atenção novamente, o profissional deixa também de tomar novas atitudes, tentar inovar. Isso porque sabe que se cometer qualquer erro, acabará vendo uma explosão do gestor e se recebe uma repreensão sente-se arrasado.
A alta direção toma conhecimento do acontecido e como acreditam que é possível conseguir resultados positivos sem impor nada, mostra ao gestor que ele não está agindo de acordo com os valores da organização. Avisam que mesmo vendendo muito, isso não é suficiente para o gestor permanecer na empresa. Resolvem, então, lhe dar uma última oportunidade.

O gestor pensa: o que fazer? Sem resultados é demitido. Com resultados também corre o risco de ser demitido mais uma vez...
Ao analisar bem o problema descobre que atualmente a liderança na base do “comando e controle” não obtém o mesmo resultado de há alguns anos atrás.

Seus pensamentos se articulam e se refletem nas seguintes questões:
1. Quando o líder comete um erro deve ou não pedir perdão? O reconhecimento do erro ajuda na recuperação da dignidade e na mudança de atitude?
2. Quem pretende ser um vencedor na vida, como deve encarar seus erros?
3. Os erros dos subordinados justificam o erro do líder?
4. Como evitar a reação por impulso e refletir sobre a solução mais adequada, com a cabeça fria?
5. Como motivar os subordinados? Como prestigiá-los e desafiá-los?
6. Como corrigir os erros dos subordinados?
Texto baseado no conteúdo do romance corporativo “E agora, Venceslau? - Como deixar de ser um líder explosivo” de autoria de Sonia Jordão.
Fonte: *Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora de diversos livros sobre liderança.

4 comentários:

  1. Um Gestor Temperamental
    1 - Sim. Por que sempre que você reconhece seu erro se torna uma pessoa melhor, e é uma atitude admirável.
    2- Com Coragem e humildade.
    3- Não. Por que os erros do Líder tende ser encarados pelo próprio líder, não pode um erro do encarregado justificar.
    4- Sendo uma pessoa equilibrada, tendo boa ética e ter experiência.
    5- Criar metas com bonificações.
    6- Individualmente, dando bons exemplos e expondo a eles onde falharam e dando mais uma oportunidade.
    Grupo: Willycléia, Marilese, Anna Paula, Vanderléia , Edinéia, Jociéli Biondo.

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  2. Equipe: Erika, Marcelo, Luciele, Roseli e Zenita.

    1ª) Sim, é muito importante o erro para o aprendizado, porém é necessário ter humildade e reconhece-lo. Porém é preciso atentar-se para não cometer o mesmo erro.

    2ª) Como aprendizado. Aproveitar os erros para tirar proveitos das situações.

    3ª) Não. Um erro não justifica o outro. O líder tem que dá exemplo ao seu subordinado. Gritar com ele não resolveria o problema. O diálogo nessas situações seria a chave principal para resolução do problema.

    4- Contar ate 10 antes de falar alguma coisa, se acalmar, tomar um copo d'agua, da uma caminhada, respirar fundo. Nesse momento é preciso ter calma.

    5- Reconhecendo o seu trabalho, propondo desafios para ser superados, fazendo assim com que ele se desenvolva sempre mais.

    6- Conversando amigavelmente e individualmente ressaltando suas falhas.

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  3. Um gestor temperamental
    1)sim, quando reconheceu o erro teve empatia e os funcionários se sentem mais seguros
    2)sendo humilde em aceitar que errou e tirando o aprendizado do erro
    3)não o erro não justifica o outro
    4)pensar antes de agir
    5)elogio,prestigia-lo,com desafio de aumentar a meta automaticamente aumentando a bonificação
    6)conversando com ele sendo flexível e tendo empatia

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  4. Equipe: Rose, Altair, Inesita, Vanilde, Tatiane e Jociele.

    Um gestor temperamental
    1)sim, quando reconheceu o erro teve empatia e os funcionários se sentem mais seguros
    2)sendo humilde em aceitar que errou e tirando o aprendizado do erro
    3)não o erro não justifica o outro
    4)pensar antes de agir
    5)elogio,prestigia-lo,com desafio de aumentar a meta automaticamente aumentando a bonificação
    6)conversando com ele sendo flexível e tendo empatia

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